Chequem o site Unlike.net "the definitive city guide for the mobile generation". É muito bacana. E tem de São Paulo, mostrando os lugares mais bacanas de arte, cultura e balada.
Friday, July 31, 2009
Guia bacana de viagens 5:22 AM
Chequem o site Unlike.net "the definitive city guide for the mobile generation". É muito bacana. E tem de São Paulo, mostrando os lugares mais bacanas de arte, cultura e balada.
Friday, July 24, 2009
Saturday, July 18, 2009
Mostra reúne fotografias feitas por cegos 4:29 PM
Veja matéria da BBC Brasil.
Clique aqui.
Sempre me interessou estudar o processo fotográfico. Um filme que me marcou muito uns anos atrás foi Janela da Alma, onde um dos personagens é um fotógrafo cego (Eugen Bavcar). Antes de estudar fotografia, eu não acreditava que um cego poderia fazer uma foto que tivesse sentido visual, que não fosse só representação psicológica da sua imagem mental - "a foto exprime o sentimento de claustrofobia que sinto e etc". Mas depois de estudar por anos e praticar a fotografia, cada vez mais me sinto capaz de prever, pre-visualizar uma imagem. Mesmo que eu não clique na câmera, ela já existe na minha mente. Os elementos involventes, eu consigo montá-los todos de olhos fechados.
Exemplo, uma foto de rua, onde um homem esteja saindo da padaria com uma baguete na mão, luz dramática cortando ele na saída da porta, garoto caminhando de bicicleta e um carro passando. Tudo isso, se eu fosse cego hoje, eu conseguiria "ver" com meus outros sentidos e conseguiria montar uma imagem que fosse muito próxima aquilo que almejo. Então para pessoas que perderam a visão, mas já tem uma memória de lugares, coisas e pessoas, eu acredito que elas podem montar os elementos novamente e criarem imagem que um dias elas viram com os olhos.
De qualquer forma, a discussão é interessante. O último filme do Fernando Meirelles "Ensaio sobre a Cegueira" discute um pouco sobre como nos tornamos ao perder a nossa capacidade de enxergar. Uma pessoa saudável que perde a visão ainda sabe andar até o banheiro, mas não consegue enxergar se o vaso sanitário está sujo. Então olhar para a fotografia de fotógrafos cegos é como se a gente fosse ao banheiro. A gente já conhece o caminho, mas nós enxergamos de forma diferente aquilo que está na nossa frente.
Clique aqui.
Sempre me interessou estudar o processo fotográfico. Um filme que me marcou muito uns anos atrás foi Janela da Alma, onde um dos personagens é um fotógrafo cego (Eugen Bavcar). Antes de estudar fotografia, eu não acreditava que um cego poderia fazer uma foto que tivesse sentido visual, que não fosse só representação psicológica da sua imagem mental - "a foto exprime o sentimento de claustrofobia que sinto e etc". Mas depois de estudar por anos e praticar a fotografia, cada vez mais me sinto capaz de prever, pre-visualizar uma imagem. Mesmo que eu não clique na câmera, ela já existe na minha mente. Os elementos involventes, eu consigo montá-los todos de olhos fechados.
Exemplo, uma foto de rua, onde um homem esteja saindo da padaria com uma baguete na mão, luz dramática cortando ele na saída da porta, garoto caminhando de bicicleta e um carro passando. Tudo isso, se eu fosse cego hoje, eu conseguiria "ver" com meus outros sentidos e conseguiria montar uma imagem que fosse muito próxima aquilo que almejo. Então para pessoas que perderam a visão, mas já tem uma memória de lugares, coisas e pessoas, eu acredito que elas podem montar os elementos novamente e criarem imagem que um dias elas viram com os olhos.
De qualquer forma, a discussão é interessante. O último filme do Fernando Meirelles "Ensaio sobre a Cegueira" discute um pouco sobre como nos tornamos ao perder a nossa capacidade de enxergar. Uma pessoa saudável que perde a visão ainda sabe andar até o banheiro, mas não consegue enxergar se o vaso sanitário está sujo. Então olhar para a fotografia de fotógrafos cegos é como se a gente fosse ao banheiro. A gente já conhece o caminho, mas nós enxergamos de forma diferente aquilo que está na nossa frente.
Thursday, July 16, 2009
Comercial da Adidas Originals 7:10 PM
Esse com certeza é um dos comerciais mais lindos que já assisti na minha vida. Segue bem a estética visual e narrativa que se vê muito hoje no bairro do Williamsburg, no Brooklyn, NYC, na fotografia de Ryan McGinley e nos documentários de cultura underground, como a pixação e os shows punks. O filme foi dirigido por Nima Nourizadeh. Ele nunca havia dirigido um comercial de tv (antes só tinha feito videoclipes), mas a agência Sid Lee, de Montreal, apostou nele e saiu uma obra-prima.
